O relatório Global Food: waste not, want not, de 2013, mostra que entre 30 e 50% dos alimentos produzidos anualmente no mundo nunca são ingeridos e acabam por ir para o lixo. A Europa aparece como uma das regiões com maior desperdício, estimando-se o “lixo alimentar” em 179 kg. anuais por habitante. Dentro da Europa, Portugal não deverá fugir à regra. Outros relatórios apontam para valores bem mais elevados. O desperdício alimentar tem impactos imediatos na riqueza das sociedades, diminuindo lucros dos produtores e aumentando os preços de compra e os gastos dos consumidores. Tem ainda o estigma chocante quando se considera a enorme proporção da população humana que passa fome por escassez desses mesmos alimentos que são desperdiçados. Mas tem também enormes custos para o planeta em termos ambientais devido à enorme pegada ecológica em termos, por exemplo, de consumo de água doce e de emissões de CO2 necessários para a produção alimentar.
O relatório da FAO Food Wastage Footprint, também de 2013, indica que na Europa apenas cerca de 37% do desperdício alimentar está associado à produção agrícola. Os restantes 63% ocorrem nas fases de processamento, armazenamento, distribuição e consumo. Os consumidores finais têm um impacto de 33% - todos nós desperdiçamos grande parte dos alimentos que compramos nos supermercados, sobretudo legumes e frutas que acabam por apodrecer nas nossas casas e vão para o caixote do lixo.
Cerca de 60% do desperdício alimentar provem de vegetais, frutas e leguminosas.
Na Cesta Verde queremos reduzir bastante o desperdício alimentar provocado pelos nossos clientes. Vamos encurtar a cadeia de distribuição desde os produtores até aos consumidores e vamos entregar produtos mais frescos e com maior duração para que possam ser consumidos na totalidade.